A saudade é mais do que uma palavra, pois é capaz de expressar, De maneira precisa, um turbilhão de pensamentos e sentimentos Que nos consomem quando vemos aqueles que amamos nos deixar. Ficam as lembranças de cada instante vivido, de todos os momentos. Hoje olhamos para o lado e sentimos um imenso vazio... Está faltando o sorriso, o olhar, a palavra, a música, a presença... A perda é sentida profundamente no nosso cotidiano convívio... É uma ausência impossível de ser suprida, de passar sem indiferença... A nossa vida é breve, é sublime, é frágil, é intensa,..., e é passageira. O nosso esforço, nesse breve intervalo de tempo, consiste em deixarmos o nosso legado, Considerando que essa é aquela oportunidade derradeira. As perdas doem, em quaisquer que seja as circunstâncias... Mas temos que ser resilientes, cada um no seu tempo, Encontrando, em cada instante da vida, reais sentidos e legítimas importâncias.
A saudade é mais do que uma palavra, pois é capaz de expressar, De maneira precisa, um turbilhão de pensamentos e sentimentos Que nos consomem quando vemos aqueles que amamos nos deixar. Ficam as lembranças de cada instante vivido, de todos os momentos. Hoje olhamos para o lado e sentimos um imenso vazio... Está faltando o sorriso, o olhar, a palavra, a música, a presença... A perda é sentida profundamente no nosso cotidiano convívio... É uma ausência impossível de ser suprida, de passar sem indiferença... A nossa vida é breve, é sublime, é frágil, é intensa,..., e é passageira. O nosso esforço, nesse breve intervalo de tempo, consiste em deixarmos o nosso legado, Considerando que essa é aquela oportunidade derradeira. As perdas doem, em quaisquer que seja as circunstâncias... Mas temos que ser resilientes, cada um no seu tempo, Encontrando, em cada instante da vida, reais sentidos e legítimas importâncias.
A saudade é mais do que uma palavra, pois é capaz de expressar, De maneira precisa, um turbilhão de pensamentos e sentimentos Que nos consomem quando vemos aqueles que amamos nos deixar. Ficam as lembranças de cada instante vivido, de todos os momentos.
Hoje olhamos para o lado e sentimos um imenso vazio... Está faltando o sorriso, o olhar, a palavra, a música, a presença... A perda é sentida profundamente no nosso cotidiano convívio... É uma ausência impossível de ser suprida, de passar sem indiferença...
A nossa vida é breve, é sublime, é frágil, é intensa,..., e é passageira. O nosso esforço, nesse breve intervalo de tempo, consiste em deixarmos o nosso legado, Considerando que essa é aquela oportunidade única e derradeira.
As perdas doem, em quaisquer que sejam as circunstâncias... Mas temos que ser resilientes, cada um no seu tempo, Encontrando, em cada instante de vida, reais sentidos e legítimas importâncias...
A Felicidade Tom Jobim
Tristeza não tem fim Felicidade sim
A felicidade é como a pluma Que o vento vai levando pelo ar Voa tão leve Mas tem a vida breve Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece A grande ilusão do carnaval A gente trabalha o ano inteiro Por um momento de sonho Pra fazer a fantasia De rei ou de pirata ou jardineira E tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim Felicidade sim Tristeza não tem fim Felicidade sim
A felicidade é como a gota De orvalho numa pétala de flor Brilha tranquila Depois de leve oscila E cai como uma lágrima de amor
A minha felicidade está sonhando Nos olhos da minha namorada É como esta noite Passando, passando Em busca da madrugada Falem baixo, por favor Pra que ela acorde alegre como o dia Oferecendo beijos de amor
Tristeza não tem fim Tristeza não tem fim Tristeza não tem fim Tristeza não tem fim Tristeza não tem fim Tristeza não tem fim
É na poesia que por vezes me encontro Quando me perco na vida cotidiana Por vezes entre um desencontro e outro Na cadência dessa comédia divina e soberana
Me encontro e me perco em cada verso Nas entrelinhas de cada estrofe E tudo que penso parece ser exatamente contrário e inverso Mas tento não cair nesse pensamento limítrofe
Me perco em meio às páginas desse livro extenso Que tem início bem determinado e fim certo E deixa seu perfume sem deixar rastros tal como um incenso
Me perco e me encontro em versos estrofes e poemas Em rimas perfeitas e em versos livres Livres de regras e por vezes rígidos e exatos como os teoremas
Os dias podem ser ensolarados ou chuvosos...
A Natureza é, por (muitas) vezes, imprevisível
E instiga-nos a sermos cautelosos ou audaciosos...
Tudo depende do que parece (ou é) imprescindível.
"Preciso me encontrar" - Cartola
Preciso Me Encontrar Cartola
Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir pra não chorar Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir pra não chorar
Quero assistir ao sol nascer Ver as águas dos rios correr Ouvir os pássaros cantar Eu quero nascer Quero viver
Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir pra não chorar Se alguém por mim perguntar Diga que eu só vou voltar Depois que me encontrar
Quero assistir ao sol nascer Ver as águas dos rios correr Ouvir os pássaros cantar Eu quero nascer Quero viver
Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir pra não chorar
Deixe-me ir preciso andar Vou por aí a procurar Rir pra não chorar Deixe-me ir preciso andar Vou por aí a procurar Rir pra não chorar
O poeta vê poesia Até na noite vazia Ou onde havia Uma única estrela que luzia... Talvez na manhã fria, Onde nada mais havia Senão o prelúdio de um novo dia... Pequenos versos de um contínua poesia Que se compõe, com maestria, Na mais plena e particular idiossincrasia... Brindando à vida em demasia.
São tantos os sentimentos e pensamentos...
E tantas são as percepções do Mundo, do Universo...
Parece que as palavras viram a vida do avesso
E a gente nem percebe... nem se dá conta
Das tantas coisas que acontecem ao nosso redor,
Das tantas pessoas que passam por nós,
Dos tantos Fernandos, Albertos, Ricardos, Álvaros...
Das tantas linhas e entrelinhas
Que preenchem o curto intervalo de tempo
Entre a amanhecer e o entardecer... o nascer e o morrer...
Ah! São muitas as rimas que passam despercebidas
E, sutilmente, dão cadência aos nossos passos tortos,
Desengonçados, desencontrados no tempo e no espaço.
Por vezes a ausência de rimas não torna os versos da vida
Menos importantes ou bonitos ou harmônicos...
São muitas as lamentações acerca da nossa realidade,
De uma humanidade que por ora se arrasta
No conflito dos valores, em perfeita confusão...
Sem saber o que é certo e o que é errado,
Sem se permitir respeitar, ainda que discordando...
São muitas as contemplações... ainda que neguemos...
O céu azul, as nuvens animando o céu e dando asas à imaginação,
As flores, a natureza, as árvores, os pássaros e seus diversos cantares...
As gotas de chuva que banham a natureza,
Regam a alma e mostram o quão é liberdade é boa e necessária.
São muitas as lágrimas... de tristeza, de alegria, de amor, de saudade...
E os nossos mares são docemente salgados...
São tantos os momentos de epifania e outros de completa esquizofrenia...
Os opostos vão se completando na nossa busca por realizações,
Por momentos de paz, de alegria, de completude, de felicidade...
E assim a nossa história vai sendo escrita sobre pedras, sobre a areia,
Sobre papeis de diferentes origens, nas passadas discretas dos ponteiros...
Dani - 14/06/16 (128 anos completos de Fernando Pessoa)
PS: Com o poeta e seus heterônimos temos a possibilidade de enxergar o mundo de uma outra maneira, sob diferentes olhares...
Com o próprio Fernando Pessoa, declamado por Paulo Autran, a real noção da passagem do tempo.
"Quando era jovem, eu a mim dizia: Como passam os dias, dia a dia, E nada conseguido ou intentado! Mais velho, digo, com igual enfado: Como, dia após dia, os dias vão, Sem nada feito e nada na intenção! Assim, naturalmente, envelhecido, Direi, e com igual voz e sentido: Um dia virá o dia em que já não Direi mais nada. Quem nada foi nem é não dirá nada."
Com Ricardo Reis, a necessidade de nos dedicarmos àquilo que realmente é importante, ciente de que essa entrega será reconhecida de alguma forma (preferencialmente tendo êxito pela incessante busca, ainda que esse seja um breve momento de contemplação...).
Com Alberto Caeiro, a maneira de sentir o mundo, permitirmo-nos sentir todas as coisas ao nosso redor, dando uma folguinha à razão e contemplando a natureza.
Com Álvaro de Campos, a enxergar a realidade e confrontar-se com ela. Estaríamos bem se vivêssemos em um eterno sonho, em um conto de fadas? A realidade está aí para provarmos que a lucidez, por vezes contestada, é necessária para que possamos sonhar.
sábado, 21 de maio de 2016
A mente demora para processar os sinais que vem do coração.
É um aperto, um nó na garganta, um frio na barriga...
São os olhos sustentando lágrimas por um fio...
É o eterno desafio de engolir o choro
E moderar a luta diuturna entre a razão e a emoção. Em meio às loucuras do mundo, Surge a dúvida sobre a nossa sanidade E a certeza de nossa sobriedade Num caos organizado, num mundo dos contos fantásticos, Dos sonhos sonhados acordados E dos pesadelos vividos dia após dia. Entendemos, mas não concordamos... Tentamos nos entender, mas divergimos... ao mesmo tempo que convergimos... Vivemos num paradoxo infinito, onde as explicações fogem do nosso alcance e do nosso entendimento... Resta-nos manter a lucidez, seguir nosso caminho e resistir bravamente aos eventuais desvios... Resta-nos ter forças para viver e sobreviver às intempéries da vida, Como se absolutamente nada nos atormentasse, Nos entorpecesse, nos desestabilizasse, nos enlouquecesse... ... E tudo é vão! ... Expectativas, desejos, filosofias, teorias, pensamentos, sentimentos... ... Parece que é tudo perene e vão! ... Sem desculpas, sem agradecimentos, sem reconhecimentos, sem perdão... Mas ainda há esperança... a esperança de viver o sonho sonhado, o projeto planejado... O teorema demonstrado... o que é invisível aos olhos e à razão, mas é alimento para a alma e para o coração.
O tempo tem sido implacável e cumprindo o seu papel: está passando. Já
faz um mês... e há dias que parece que passaram anos... há dias que
parece que foi ontem... há dias que custam a passar... há dias que
simplesmente passam voando... há dias que a tristeza se concretiza em um
"sumo que sai pelos olhos quando se espreme o coração" e escorre pela
face, se perde e se encontra nas lembranças... e o coração realmente
fica espremido pela saudade...
Saudade: palavra da língua portuguesa
que traduz tantas situações, tantos sentimentos... e não há um dia que eu
não sinta saudade... saudade da presença, saudade das conversas, saudade
das diferenças, saudade das coisas nossas... e são tantas... e foram
muitas...
Saudades, Pai! Muitas saudades e a alegria, nas lembranças,
por termos compartilhado tantos bons momentos!
Eu, minha Mãe e meu Pai, no dia 20/02/16.
Família reunida, rindo, bebendo, conversando, se divertindo...
Lembrando desse momento, hoje, até parece que foi uma despedida... e foi legal!
Parece ser vã a minha tentativa em preencher um espaço que não pode ser preenchido...
Não por você... não pelo nosso amor... não pelo nosso bem-querer...
Tudo é muito bonito... tudo é muito intenso... mas é avassalador... é um jogo perdido...
Já comecei perdendo, sem ao menos poder jogar na tentativa de vencer...
Nem empate... nem zero a zero... nada... absolutamente nada...
Nada que pudesse valer a pena, um instante sequer que pudesse servir de alento...
Apenas a solidão, desejos sufocados e a sua sombra em minha companhia nessa caminhada...
Apenas o coração estraçalhado, perplexo, perdido e completamente desatento...
Não, não há nada em meu peito! Nem tente porque não há nada! Só um vazio...
Um profundo vazio... uma caixa torácica oca, pronta para um batuque descompassado,
Sem sentido, o lamento de um surdo na quarta-feira de cinzas... um martírio!
Não há nada que possamos fazer para preencher esse vazio arrebatador!
Apenas respirar fundo, levantar a cabeça, olhar para o frente e seguir rumo ao futuro,
Dando um passo de cada vez, relevando o presente, amenizando a dor em busca do pleno amor...
"Peito Vazio", de Cartola, interpretada por Teresa Cristina
"Peito Vazio" - Cartola
Nada consigo fazer Quando a saudade aperta Foge-me a inspiração Sinto a alma deserta Um vazio se faz em meu peito E de fato eu sinto Em meu peito um vazio Me faltando as tuas carícias As noites são longas E eu sinto mais frio. Procuro afogar no álcool A tua lembrança Mas noto que é ridícula A minha vingança Vou seguir os conselhos De amigos E garanto que não beberei Nunca mais E com o tempo Essa imensa saudade que sinto Se esvai