Não por você... não pelo nosso amor... não pelo nosso bem-querer...
Tudo é muito bonito... tudo é muito intenso... mas é avassalador... é um jogo perdido...
Já comecei perdendo, sem ao menos poder jogar na tentativa de vencer...
Nem empate... nem zero a zero... nada... absolutamente nada...
Nada que pudesse valer a pena, um instante sequer que pudesse servir de alento...
Apenas a solidão, desejos sufocados e a sua sombra em minha companhia nessa caminhada...
Apenas o coração estraçalhado, perplexo, perdido e completamente desatento...
Não, não há nada em meu peito! Nem tente porque não há nada! Só um vazio...
Um profundo vazio... uma caixa torácica oca, pronta para um batuque descompassado,
Sem sentido, o lamento de um surdo na quarta-feira de cinzas... um martírio!
Não há nada que possamos fazer para preencher esse vazio arrebatador!
Apenas respirar fundo, levantar a cabeça, olhar para o frente e seguir rumo ao futuro,
Dando um passo de cada vez, relevando o presente, amenizando a dor em busca do pleno amor...
"Peito Vazio", de Cartola, interpretada por Teresa Cristina
"Peito Vazio" - Cartola
Nada consigo fazer
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto
Em meu peito um vazio
Me faltando as tuas carícias
As noites são longas
E eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool
A tua lembrança
Mas noto que é ridícula
A minha vingança
Vou seguir os conselhos
De amigos
E garanto que não beberei
Nunca mais
E com o tempo
Essa imensa saudade que sinto
Se esvai
Quando a saudade aperta
Foge-me a inspiração
Sinto a alma deserta
Um vazio se faz em meu peito
E de fato eu sinto
Em meu peito um vazio
Me faltando as tuas carícias
As noites são longas
E eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool
A tua lembrança
Mas noto que é ridícula
A minha vingança
Vou seguir os conselhos
De amigos
E garanto que não beberei
Nunca mais
E com o tempo
Essa imensa saudade que sinto
Se esvai