sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Existe uma certeza, na vida, e ela é única...

... do início ao fim... assim é a morte.

Por mais que nos indignemos, nos inconformemos, nos recusemos a aceitar, uma vez estando vivos, o certo é que um dia, não sabemos quando e nem como, morreremos... todos nós, sem exceção.

Algumas vezes o quando e o como acabam dando as caras, num anúncio, que parece ser desesperador, de que a morte está próxima... não há o dia exato, mas há o período... não há a causa exata, mas há os problemas evidentes que farão ela chegar... 

Fiquei pensando nisso quando me deparei com a notícia da morte de John Nash e sua esposa, Alicia. Essa foi uma daquelas notícias inesperadas. Mesmo sabendo de seus 86 anos, Nash ainda estava na ativa.



Ocorrências como essas proporcionam uma reflexão sobre os valores das coisas, sobre o que realmente devemos considerar importante, relevante, imprescindível. Às vezes, por alguma razão, brigamos, destratamos o próximo, respondemos muito mal a uma simples pergunta... claro, não são raras as vezes que nos cansamos de uma série de coisas, de algumas mesmices, de algumas manias, mas devemos ponderar tudo isso. O simples fato de sair sem falar tchau pode implicar na última oportunidade de dizer que, na verdade, ao invés de ódio o que sempre houve foi muito amor... mas, às vezes, isso pode passar de forma despercebida e sem chance de voltar atrás.

Fiquei pensando nessas coisas... fiquei pensando na nossa atual realidade composta por guerras, ataques das mais variadas ordens, fanatismos que caminham na direção contrária da paz pregada pelas tais leituras sagradas, dentre tantas outras coisas.

Parece que o melhor a fazer é nos vigiarmos diuturnamente, com o objetivo de errarmos menos, de amarmos mais, de percebermos o valor das coisas em atitudes que nem precisam ser muito rebuscadas... pequenos atos que, juntos, implicam numa enormidade ao final da nossa vida, deixando a nossa consciência tranquila, livre do peso da indiferença, do tormento do arrependimento.