Quero perder um tempo em seus braços,
Ouvir nossos corações batendo em sintonia,
No mesmo ritmo, em meio aos descompassos
Que a vida nos apresenta a cada novo dia.
Nossa música não passa de uma obra imaginária,
Que norteia nossos pensamentos e breca nossas ações
No momento em que, de forma arbitrária,
Atinge em cheio os nossos sentimentos, as nossas emoções.
Quem dera um dia nossa música pudesse tocar,
Sem censura, sem medo, sem ter que pedir permissão...
E permitisse-nos dançar...e cantar... e amar...
Nossa música será sempre uma obra fragmentada,
Com pequenos movimentos compostos e executados ao longo do tempo,
Mas sem vir a público... e, baixinho, ecoará... seguindo inacabada.
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