Rompem barreiras, trincheiras, barricadas...
Contradizem a razão, enganam o coração...
Confundem o que é real com o que é ilusão...
Na escuridão da noite, meus pensamentos clareiam...
Brilham, reluzem, iluminam-se, relampeiam...
São sinapses que ocorrem a cada batida do coração...
É como se o cérebro estivesse do lado esquerdo do peito, sem qualquer distinção...
Segue a noite, madrugada a dentro, fria...
Solenemente vem surgindo o novo dia
E surgem, também, novas expectativas...
As velhas expectativas perdem-se com o passado...
Algumas delas são como versos de um poema inacabado,
Mas servem de inspiração para os versos de uma nova poesia...
"O Silêncio das Estrelas" - Lenine (uma música para dar mais vida aos meus versos...)
O Silêncio das Estrelas - Lenine
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro, afinal?
Um sinal, uma porta pro infinito, irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais
Afinal, feito estrelas que brilham em paz, em paz
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
Um sinal, uma porta pro infinito, irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais