A mente demora para processar os sinais que vem do coração.
É um aperto, um frio na barriga, um nó na garganta...
São os olhos sustentando lágrimas por um fio...
É o eterno desafio de engolir o choro
E moderar a luta diuturna entre a razão e a emoção.
Em meio às loucuras do mundo,
Surge a dúvida sobre a nossa sanidade
E a certeza sobre a nossa sobriedade
Num caos organizado, num mundo de contos fantásticos,
Dos sonhos sonhados acordados
E dos pesadelos vividos dia após dia.
Entendemos, mas não concordamos...
Tentamos nos entender, mas divergimos... ao mesmo tempo em que convergimos...
Vivemos num paradoxo infinito, onde as explicações fogem do nosso alcance e do nosso entendimento...
Resta-nos ter manter a lucidez, seguir nosso caminho e resistir bravamente aos eventuais desvios...
Resta-nos ter forças para viver e sobreviver às intempéries da vida,
Como se absolutamente nada nos atormentasse,
Nos entorpecesse, nos desestabilizasse, nos enlouquecesse...
... E tudo é vão!... Expectativas, desejos, filosofias, teorias, crenças, pensamentos, sentimentos...
... Parece que é tudo perene e vão!...
Sem desculpas, sem agradecimentos, sem reconhecimentos, sem perdão.
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